A Pedra Bonita é um monólito de gnaisse cujo ponto culminante situa-se entre os bairros de São Conrado e Barra da Tijuca, estando inserida dentro da Floresta da Tijuca no Rio de Janeiro, Brasil. O cume se situa a 696 metros de altitude tendo uma vista da Zona Sul e Oeste.
Além de excelente mirante, o local também abriga uma plataforma e uma rampa de salto muito utilizada por praticantes de voo livre.
Este pico é integrante do Parque Nacional da Tijuca (3.972 hectares) que é a quarta maior área verde urbana do Brasil, atrás apenas do Parque Estadual da Cantareira/SP (7.916,52 ha), da Reserva Floresta Adolpho Ducke/AM (10.000 ha) e do Parque Estadual da Pedra Branca/RJ (12.500 hectares).
Além de excelente mirante, o local também abriga uma plataforma e uma rampa de salto muito utilizada por praticantes de voo livre.
Este pico é integrante do Parque Nacional da Tijuca (3.972 hectares) que é a quarta maior área verde urbana do Brasil, atrás apenas do Parque Estadual da Cantareira/SP (7.916,52 ha), da Reserva Floresta Adolpho Ducke/AM (10.000 ha) e do Parque Estadual da Pedra Branca/RJ (12.500 hectares).
Por volta de 1567 foram concedidas as primeiras sesmarias, entre elas a de Manuel de Brito, que compreendia as terras que iam da Gávea até a Tijuca (planície da Barra), englobando também a Pedra Bonita. Porém, Manuel de Brito nada fez em sua sesmaria pioneira, sendo tornada sem efeito por Mem de Sá, o então Governador-Geral. A Pedra Bonita passou para uma linhagem de proprietários da família Sá, dos Visconde de Asseca, que no decorrer dos séculos venderam e partilharam pouco a pouco as terras da região.
Dizem as lendas, que o nome Pedra Bonita foi dado por um desses nobres que ao chegar ao seu topo e diante das magníficas paisagens em volta e da própria montanha, a chamou de Pedra Bonita.
No período do Império, a Pedra Bonita foi totalmente desmatada devido à demanda de madeira e carvão gerada pela expansão da cidade, ficando apenas alguns resquícios dessa floresta original em locais de difícil acesso. Com o abandono, esta área não passou pelo mesmo processo de recuperação que ocorreu na área da Floresta da Tijuca, causando o empobrecimento do solo, onde os nutrientes acabaram sendo carreados pela ação das chuvas e do vento.
Com o desmatamento, a área começou a ser ocupada por pequenos sítios e propriedades rurais e sua população no entorno cresceu consideravelmente. Existem vestígios desta época onde se encontram desde ruínas de construções coloniais, até construções mais recentes, incluindo áreas de plantio, muros de arrimo e artefatos enterrados. Nos sítios que foram surgindo na Pedra Bonita eram cultivados vários tipos de culturas entre alimentos e flores, e, comercializados nas feiras da cidade.
As trilhas eram originalmente utilizadas pelos moradores da região no trajeto até seus sítios: no início do caminho para a Pedra Bonita ainda se pode ver o calçamento original feito com pé-de-moleque. Com a abertura de estradas maiores, esses caminhos caíram em desuso. A principal trilha para a Pedra Bonita acaba por ser um antigo caminho colonial.
Em 1967, com a transformação da área em Parque Nacional, além do declínio do valor comercial de algumas culturas lá existentes, a Pedra Bonita teve o seu número de moradores drasticamente reduzido, o que possibilitou o avanço de uma floresta secundária.
Apesar do avanço, a floresta não conseguiu voltar a ocupar todos os espaços originais por razão de diversos fatores tais como: incêndios, ocupações ocasionais e pequenos desmatamentos. Por ser uma área muito exposta, os fortes ventos e baixa umidade favorecem incêndios que, associados ao solo empobrecido, dificultam o processo de reflorestamento.
Hoje em dia ainda é possível ver grandes áreas cobertas por capim colonial e resquícios de plantações abandonadas. Atualmente ainda existem 15 hectares cobertos de capim, resquícios de várias culturas exóticas, árvores exóticas, plantações de flores e culturas de subsistência.
Por volta de 1974, um francês de nome Stefan Dunoyer de Segonzac chegou ao Rio com um verdadeiro objeto não identificado. O tal objeto, com aproximadamente 10 metros de comprimento, era uma asa-delta, logo chamada de ‘‘bacalhau’’.
O primeiro vôo realizado pelo francês foi no Cristo Redentor. Depois, procurando novos lugares para decolar, chegou a São Conrado, num antigo restaurante (que não existe mais) situado numa ponte em curva na Estrada das Canoas. A Pedra Bonita, logo ao lado, seria o próximo passo a conhecer e na Agulhinha foi feito o primeiro voo da Pedra Bonita, mas, pela dificuldade de acesso, foi logo abandonada.
(primeiro voo no Brasil) |
Descobriram então um vale de encosta de frente para a Pedra da Gávea e voltado para São Conrado, nascendo assim a primeira estrutura de madeira, servindo de rampa de decolagem do Rio de Janeiro, a Rampa Antiga.
Em novembro de 1975, quando já havia mais de uma dezena de pilotos, foi realizado o Primeiro Campeonato Brasileiro de voo Livre, em São Conrado. Com o crescente número de adeptos veio a necessidade de uma nova rampa. Esta foi construída no final da estrada de acesso à Pedra Bonita, estrada esta aberta pelo arquiteto Sérgio Bernardes, que pretendia construir uma residência neste local. O embargo da obra pelas autoridades gerou um dos mais famosos locais de prática de voo Livre em todo o mundo na atualidade.
Em dezembro de 1975, com o propósito de controlar o acesso dos praticantes, foi criada próximo à rampa da Pedra Bonita de asa delta a Associação Brasileira de Vôo Livre – ABVL, até hoje sediada no local.
Em 2001, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro decretou que a rampa utilizada por pilotos de asas-delta e parapentes seria denominada de rampa Maurício Klabin. Localizado a 524 metros de altitude, a rampa hoje em dia é um dos principais atrativos da cidade do Rio de Janeiro para praticantes de voo livre.
- A rampa de Voo livre da Pedra Bonita foi a primeira rampa de voo livre da cidade e é uma das mais famosas e movimentadas do mundo.
- A Pedra Bonita fica em frente à formação rochosa que deu fama à Pedra da Gávea, conhecida como a Cabeça do Imperador. O rosto, que parece esculpido na rocha, “olha” para a Pedra Bonita e, segundo uma das lendas mais difundidas no folclore carioca, é o que resta da efígie do Rei Fenício que teria tentado colonizar o Rio na antiguidade.
O clima é tropical atlântico e a média anual das temperaturas é de 23,8 °C. Por se tratar de uma cidade litorânea, o efeito da maritimidade é bastante perceptível, traduzindo-se em amplitudes térmicas relativamente baixas. A média anual das temperaturas médias máximas mensais é 27,3 ºC, e das médias mínimas mensais, 21 °C.
Os verões são marcados por dias quentes e úmidos, eventualmente suplantando a barreira dos 40 °C em pontos isolados, enquanto os invernos apresentam-se amenos e com regime de chuvas mais restrito, com mínimas raramente inferiores a 10 °C.
Todas as estações são boas para visitação à Pedra Bonita, porém deve-se tomar cuidado com o calor e as tempestades no verão.
A Pedra Bonita fica localizada na Estrada das Canoas 3785 - São Conrado.
Apesar de haver ônibus que leve os turistas até o local, portanto ir de carro é a melhor opção e a subida pode ser realizada partindo do Bairro de São Conrado ou subindo o Alto da Boa Vista pela Tijuca ou Barra da Tijuca.
Abaixo coloquei as principais maneiras de se chegar até lá:
- Ônibus - Pra quem decidir ir de ônibus, a linha 448 (Maracaí x São Conrado) passa pela entrada da subida para o estacionamento. Embarque na Estrada da Gávea próximo da Paróquia São Conrado e a partir de lá devem subir uma estrada íngreme a pé até o estacionamento, onde fica o início da trilha para o pico da Pedra Bonita.
- Carro (via Barra da Tijuca) - Deve-se seguir pela Estrada das Furnas até a placa indicativa da Pedra Bonita e virar à direita na Estrada da Gávea Pequena. Seguir até uma bifurcação onde existe uma placa indicativa de São Conrado e virar à direita na Estrada da Pedra Bonita, onde se seguirá até a entrada da rampa para acesso à Pedra Bonita.
- Carro (via São Conrado) - Deve-se seguir pela Autoestrada Lagoa-Barra, virar na Estrada das Canoas e seguir até a entrada da rampa para acesso à Pedra Bonita.
- Carro (via Tijuca) - Deve-se seguir pela Avenida Édison Passos até a Rua Boa Vista. Seguir pela direita pela Estrada das Furnas até a placa indicativa da Pedra Bonita e virar à esquerda na Estrada da Gávea Pequena. Seguir até uma bifurcação onde existe uma placa indicativa de São Conrado e virar à direita na Estrada da Pedra Bonita, onde se seguirá até a entrada da rampa para acesso à Pedra Bonita.
OBS.: é possível estacionar subindo a rampa para início da trilha, porém o número de vagas é reduzido.
Se você tem medo de subir a carrasqueira da Pedra da Gávea, mas gostaria de uma vista similar, este lugar se chama Pedra Bonita!!!
Trata-se de um lugar que tem a vista parecida com a Pedra da Gávea, porém seu acesso é muito mais fácil, sendo considerada uma trilha média mas agradável e muitas vezes sendo feitas por famílias. Do estacionamento até o cume demora de 30 minutos a 1 hora e o visual compensa e muito a caminhada.
Por ser uma trilha fácil, o local costuma ficar cheio nos finais de semana e pode ser um transtorno estacionar pela região. O ideal é chegar no lugar cedo.
Não costuma ser difícil achar o estacionamento, pois sempre tem um bom fluxo de carros querendo subir a rampa até o estacionamento e também muitos carros com equipamentos de voo podem ser vistos subindo e descendo a todo momento.
Seguimos em direção ao local pelo Alto da Boa Vista e surpreendentemente conseguimos estacionar lá em cima.
Antes de começarmos a subir pela trilha, fomos em direção ao voo livre local.
Chegando lá encontramos uma placa com informações sobre o local.
O fim de semana estava cheio de profissionais de voo e com muitos turistas realizando voo de asa delta.
A rampa parecia curta, mas os voos estavam rolando sem problema.
Logo abaixo da rampa se localizava a pista de parapente. Dali já dava para ter uma noção da bela vista da Pedra Bonita.
Após observar alguns voos e apreciar esta linda paisagem, resolvemos iniciar a trilha. Voltamos no estacionamento e descemos um pouco até onde existe uma guarita e a placa de informação sobre a trilha.
E esta é a foto da placa de informação sobre a trilha.
Logo ali do lado se iniciava a trilha para a Pedra Bonita. Assim, iniciamos a nossa caminhada de 1.340 m até o cume.
A trilha possui alguns pontos íngremes, mas nada como um descanso entre uma subida e outra para recuperar o fôlego e as energias.
Antes de começarmos a subir pela trilha, fomos em direção ao voo livre local.
Chegando lá encontramos uma placa com informações sobre o local.
O fim de semana estava cheio de profissionais de voo e com muitos turistas realizando voo de asa delta.
(pista de voo de asa delta) |
A rampa parecia curta, mas os voos estavam rolando sem problema.
(rampa de voo de asa delta) |
Logo abaixo da rampa se localizava a pista de parapente. Dali já dava para ter uma noção da bela vista da Pedra Bonita.
(pista de voo de parapente) |
Após observar alguns voos e apreciar esta linda paisagem, resolvemos iniciar a trilha. Voltamos no estacionamento e descemos um pouco até onde existe uma guarita e a placa de informação sobre a trilha.
(guarita para o início da trilha) |
E esta é a foto da placa de informação sobre a trilha.
(placa informativa da Pedra Bonita) |
Logo ali do lado se iniciava a trilha para a Pedra Bonita. Assim, iniciamos a nossa caminhada de 1.340 m até o cume.
(início da trilha ao lado da guarita) |
A trilha possui alguns pontos íngremes, mas nada como um descanso entre uma subida e outra para recuperar o fôlego e as energias.
Chegando lá nos demos conta de que a trilha não era nada comparado ao visual.
(vista da Pedra Bonita) |
Logo de cara vimos a Pedra da Gávea ao fundo.
(Pedra da Gávea vista da Pedra Bonita) |
Era hora da primeira foto do grupo.
De lá era possível ter uma bela vista de São Conrado.
(vista de São Conrado) |
De outro ângulo...
De lá de cima também era possível ver pessoas sobrevoando a cidade de asa-delta e parapente.
Um dos maiores atrativos também é ter a melhor vista da Pedra da Gávea e o seu formato de rosto.
Nada como brincar com o "rosto" a pedra.
Eu até tentei, mas não consegui chegar ao seu tamanho.
É possível observar a Pedra da Gávea de vários ângulos.
Sentar e conversar com um visual desse não tem preço.
Nesta pedra registrei a primeira trilha com mamãe. =)
A vista do outro lado não era nada mal né!?
Chegamos a se perder em tanta beleza.
Difícil era escolher qual o melhor lado para se apreciar. #lifeaholic
Com belas vistas dos dois lados, não resisti e fui tirar logo uma panorâmica.
Um pouco de descanso com esta vista não é nada mal também.
É...descansar até que foi uma ótima ideia.
Hora da última foto do grupo para descer de volta.
Antes de ir para casa, nada melhor que parar e comer uma pizza para repor as energias né!?
Caramba brother! Só fotão, parabéns!
ResponderExcluirObrigado!
ExcluirExcelente!
ResponderExcluir=)
ExcluirParabéns pelo blog.
ResponderExcluirMuito bem pensado e realizado.
Isso ajuda muito.
As fotos são excelentes. Muito boas mesmo.
Obrigado Pacífico!! Fico muito feliz em poder ajudar os próximos aventureiros a visitarem o lugar.
ExcluirGrande abraço!