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terça-feira, 28 de novembro de 2017

Chapada das Mesas


O Parque Nacional da Chapada das Mesas é uma área de proteção ambiental que abrange 160.046 hectares de Cerrado nos municípios de Carolina, Riachão , Estreito e Imperatriz, no centro-sul do Maranhão.

Este santuário ecológico traz incontáveis atrativos naturais, exemplares únicos do Cerrado brasileiro, como cerca de 90 cachoeiras e suas piscinas naturais de água cristalina com temperaturas amenas, em meio aos imensos paredões rochosos, sendo estas as grandes responsáveis pelo encanto que envolve o Parque.

A região abrigada dentro do Parque Nacional é extremamente rica em espécies de animais e de plantas, sem falar no alto potencial turístico em decorrência das belezas naturais da Chapada das Mesas. 



Criado em 2005, o Parque Nacional da Chapada das Mesas é um dos mais novos parques nacionais do Brasil. Esta criação se deveu a busca por ampliar as áreas de preservação do bioma Cerrado, já que esse sofre grande pressão das carvoarias e da expansão da fronteira agropecuária. Pouco mais de 2,5% do bioma está resguardado em unidades de conservação federais e estaduais.

Tendo como a principal cidade de apoio ao parque, Carolina possui uma história que remonta desde a navegação do rio Tocantins, onde embora o governo português tivessem grande interesse no reconhecimento do rio Tocantins, tendo autorizado para tal, várias expedições, coube ao piauiense Elias Ferreira Barros que habitava o sertão de Pastos Bons, percorrer o Tocantins até o Pará, em companhia de um índio e três escravos, em uma tosca embarcação, trazendo carta do governo do Pará, apresentou-se ao governo do Maranhão para relatar o fato, o que muito contribuiu para o desenvolvimento da região.

Em 1809, Manoel Coelho Paredes e Elias Ferreira Barros construíram currais para o gado e se fixaram, porém, em 1810 abandonaram o local, por pressão de Pinto Magalhães, sob a alegação de que as terras ali pertenciam ao príncipe. Com isto, Pinto Magalhães tomou conta do lugar e lhe deu nome de São Pedro de Alcântara, onde ficou até 1816, quando deixou a povoação, dado a sua decadência. 

Em 1820, Elias Ferreira Barros vindo de Belém e vendo a situação do lugar, novamente ali se fixou, conseguindo soerguer a povoação. Em 1823, o deputado padre Camargo Gleury, em memória de nossa primeira imperatriz, deu ao novo povoado o nome de Carolina.

Em 1831, o povoado foi elevado à categoria de vila, quando o governo de Goiás fez transladar para São Pedro de Alcântara a vila de Carolina, mudando de jurisdição. Daí em diante, os governos do Maranhão e Goiás viveram em constante litígios pela posse da vila, até 1854, quando pelo decreto nº 773, de 23 de agosto, a questão foi encerrada, reincorporando-se o discutido vilarejo ao território maranhense, com a denominação de Carolina. 

A criação do parque era debatida e avaliada desde 2004, mas ganhou força no início de 2005 com a realização de estudos de campo que comprovaram o valor ecológico, social, econômico e cultural da região.



- A Chapada das Mesas possui este nome devido aos seus platôs, que lembram realmente o formato de mesas de pedra. Isso se deu devido aos paredões de rocha de arenito formados há milhões de anos.



- A criação do parque faz parte do esforço dos órgãos ambientais do Governo Federal para elevar a área protegida no Cerrado, pois a pressão para novos desmatamentos impulsionados por carvoarias e abertura de novas frentes para a agropecuária é muito forte. 

- A Chapada das Mesas na verdade é um ponto de encontro de três biomas: o cerrado, a  caatinga e a Floresta Amazônica, tendo assim uma exuberante biodiversidade. 

- Visitar a Chapada das Mesas no mês de julho é sinal de alegria, pois ocorrem várias festas bem animadas como a do Bumba-Meu-Boi e a do Menino Jesus de Praga. 


O clima é tropical úmido, com temperaturas altas o ano todo. O verão é seco de maio à outubro e o inverno chuvoso, de novembro à abril. A temperatura média anual é de 26° com máximas de 36°.

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Carolina é a cidade base para o Parque Nacional da Chapada das Mesas. É uma cidade de 25 mil habitantes e com boa infraestrutura para os turistas. A maior parte das pousadas da Chapada das Mesas também fica em Carolina. Normalmente os passeios partem de manhã e retornam no fim do dia para pernoite na própria cidade.


Em minha viagem, fechei um pacote com a Norte Tur onde tive o translado, hospedagem, janta e os passeios. Vale a pena conferir: http://www.nortetur.com.br/



A melhor época de visitação é de julho a outubro, pois é a época em que chove menos, não atrapalhando assim os passeios. A temperatura nesta época também não é fria, não necessitando assim de muitos agasalhos.


Trajes de banho são essenciais para quem quer aproveitar as cachoeiras, além de protetor solar. Utilize roupas leves para fazer trilha e um chapéu pode ser importante para evitar muito sol. Repelente também é interessante levar apesar das vezes em que estive lá não vi muitos mosquitos.



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A cidade de Carolina é o ponto de partida para quase todos os passeios ao Parque Nacional da Chapada das Mesas. Você conseguirá chegar a Carolina da seguinte maneira:
  • Avião: existem voos três vezes por semana da empresa Sete para a Carolina. Outra opção é voar até Imperatriz e seguir de ônibus ou de van por 200 km até Carolina. As Companhias aéreas Gol, Tam e Azul operam no aeroporto de Imperatriz. 
  • Carro: Como Carolina fica na divisa com o Tocantins, a capital mais próxima é Palmas, a 500 km. Partindo de Imperatriz, o acesso é pela BR-010 e BR-230. Por via terrestre, a o Parque fica a 35 km, via BR-230, em direção a Estreito.
  • Ônibus: A JR 4000 é a única empresa que faz o trajeto partindo de Imperatriz. As partidas acontecem, diariamente, às 6h, às 10h e às 16h30 e a viagem dura cerca de três horas e meia. A passagem custa em torno de R$ 30 e o veículo faz algumas paradas para deixar e pegar passageiros.





    https://www.loucosporviagem.com/destinos-nacionais/chapada-das-mesas-maranhao/

    Viajar para um destino pouco conhecido como a Chapada das Mesas é saber que você terá uma das duas opções: ou você será recompensado com uma bela viagem, ou será uma viagem não muito agradável. 

    Por ser um lugar em que não existe muita divulgação e carece de ótima infraestrutura para recebimento de turistas, a viagem acaba se tornando um desafio, mas para a nossa surpresa, foi uma ótima viagem e nesta postagem iremos explicar porque você deve visitar a Chapada das Mesas!!

    Como o lugar é distante das capitais de Tocantins e Maranhão, além de ter pouca informação sobre a localização de cada ponto turístico, resolvemos contratar uma empresa de turismo para realizar esta inesquecível viagem. Após pesquisarmos bastante, fechamos com a Norte Tur (http://www.nortetur.com.br/), pois foi a empresa que ofereceu o passeio mais completo (translado, hospedagem, refeição e passeios) a um preço bastante acessível. Além disso, a simpatia dos responsáveis da empresa fizeram a diferença.

    O passeio se iniciava da seguinte forma: Tivemos que comprar uma passagem para Palmas-TO e de lá seguiríamos com a Norte Tur para a cidade de Carolina-MA. Como chegamos a noite em Palmas, ficamos hospedados em uma pousada para o pernoite, no qual o condutor Flávio Ribeiro teve a gentileza de nos pegar no aeroporto e transportar até a pousada.

    Dia seguinte era hora de seguir em frente rumo a Carolina. Acordamos cedo, fizemos os procedimentos de pagamento, seguro e aprontamos tudo para começar a estrada.

    Após algumas boas horas de estrada atravessando o estado do Tocantins, estávamos chegando perto de Carolina, mas antes, tínhamos que atravessar os carros por uma grande balsa de veículos.



    Chegando lá, não era hora de perder tempo e fomos visitar o Complexo da Pedra Caída, uma propriedade privada que não se situa dentro do parque, estando a 35 km de Carolina pela BR-230. O local possui grande infraestrutura como hospedagem, piscinas, tirolesas, restaurantes, além dos atrativos naturais.

    Ao chegar lá, fui cumprimentar uma arara residente do lugar.



    Dê "oi" para a araraaaaa.



    As araras também gostam de carinho.



    Ele até dormiu...



    Assim que passamos pela entrada, percorremos uma trilha suspensa, onde já dava para visualizar o lindo lugar e toda a infraestrutura do local.



    Cabia uma panorâmica.



    Continuando o caminho, passamos por uma ponte suspensa na qual ficamos por cima das árvores. Será que ficamos com medo?



    A primeira parada era a própria Pedra Caída, na qual tínhamos que descer umas escadas entre a mata.



    Fica o primeiro registro de fotos deste lugar quase escondido.



    O jeito era caminhar  pela água mesmo e então deixamos nossos pertences lá e ficamos apenas com trajes de banho para continuar a trilha.



    O caminho ia afunilando entre dois paredões, quase como um labirinto. Apesar de estar muito perto da cachoeira e ouvir o barulho dela, não conseguíamos enxergar ela.



    Ali no final, viramos à direita e finalmente lá estava ela...



    Então já que ela está ali, vamos aproveitar...



    A correnteza da água era muito forte e era difícil chegar até a queda da cachoeira. O lugar parecia uma caverna escondida onde só se via a cachoeira, muito diferente das outras cachoeiras que visitei na vida.



    Pelo menos dava para tirar selfies com a câmera a prova d'água.



    Ficamos ali por cerca de 30 minutos, na volta dava para ter melhor noção do paredão que passamos.



    Não se engane, a água pode chegar até a linha da sua cintura dependendo da época em que visitar, é uma cachoeira bem forte e com ótimo volume de água.




    Final da cachoeira e mais uma oportunidade de olhar o paredão.



    Mas o passeio não acabava por aí, era hora de pegar nossas coisas e irmos até a Cachoeira da Caverna, uma cachoeira menor, com queda de 12m, mas que dava para aproveitar embaixo da queda desta vez.



    Da mesma forma que a cachoeira anterior, colocamos nossos pertences em um lugar próprio, pois perto da cachoeira não tinha esta possibilidade.



    Minha vez de curtir!!!





    Também dava para ficar atrás da queda da cachoeira.



    Ficamos ali por mais 30 minutos aproveitando o lugar e valeu a pena, uma cachoeira muito boa de ficar relaxando.

    Você deve ter pensado que agora sim o passeio estava acabando, correto? Mas você estaria errado outra vez, ainda deu tempo de visitar uma última cachoeira, a Cachoeira do Capelão.

    Assim como a Cachoeira da Caverna, a Cachoeira do Capelão tinha uma trilha curta e tranquila. Quase chegando na cachoeira, caminhamos por um riacho com água pela canela até chegarmos lá.



    Ali é mais tranquilo para deixar seus pertences próximo da cachoeira e você não fica mais com a apreensão de ficar pensando neles. Era uma cachoeira que dava para chegar até a queda d'água, só restava aproveitar!!



    Mais 30 minutos de conversa na cachoeira e finalmente era hora de voltar, pois já estava ficando tarde. Antes disso comemos no restaurante de lá mesmo e a comida era muito boa, uma pena eu ter esquecido de tirar registro disso.

    Finalmente voltamos na estrada rumo a pousada, mas não acaba por aí.



    A van parou em um ponto no meio da estrada, era hora de visitar o Portal da Chapada. Então subimos um trajeto por uns 15 minutos até chegar no topo.



    Olha a recompensa.



    Dali de cima nós tínhamos uma ótima vista da chapada.



    Mais ao fundo dava para ver o Morro do Chapéu, e não é que parecia uma mesa mesmo?



    Momento agora era de sentar e apreciar.



    Assim fica difícil querer sair de lá, não!?



    Então só sobrava a foto do grupo no Portal.



    Aquela última foto e vamos explorar mais o lugar.



    Olha o Sol se pondo, que coisa linda de se olhar ali de cima.



    Caminhando por ali dava para aproveitar um pouco mais da chapada.



    Pode ficar olhando para lá direto? Gostei da vista. =P



    Tinham outros pontos também que mereciam o seu destaque.



    Era o fim da tarde, o final do dia e a animação não parava para desfrutar mais da chapada. Com um passeio desse eu fiquei até ansioso para conhecer o resto no dia seguinte.

    Como estávamos cansados da viagem e dos passeios, o sono veio logo e capotamos na cama, era recarregar as baterias para o dia seguinte.


    Mais uma vez acordamos cedo e fomos em direção a cachoeira do Itaperucu, também conhecida como cachoeiras gêmeas, que fica a 30 km de Carolina pela BR-230.




    Ali tinha um platô com umas cadeiras e você tinha a opção de entrar na água ou ficar relaxando ali.

    Como era bem cedo, confesso que demorei a entrar na água, mas foi por preguiça mesmo. No fim, estava eu lá.



    ali tinha uma grande área com pedra e muito do local você ficava com água na altura da canela mesmo, perfeito para levar crianças.



    E não é que encontramos uma? Olha que lindeza!!



    Acabada a manhã, fomos em busca de mais um passeio sensacional, o Parque Santa Bárbara. Então seguimos mais 100 km (total de 137 km de Carolina).



    Ali, você a opção de seguir para Poço Azul e Cachoeira Santa Bárbara ou para o Encanto Azul, e escolhemos primeiro seguir pelo Encanto Azul.

    Fizemos uma trilha por cerca de 20 minutos em uma leve descida até encontrar este poço.




    Não sei se vocês repararam na água deste lugar...




    O que me sobra é entrar neste poço né!?rs




    E que tal nadar com os peixes?




    Dentro da água continuava muito azul, impressionante!!!



    Dava para fazer uma sessão de fotos do lugar.



    Eram 30 minutos em um espetáculo de lugar, eu achei impressionante como poderia ser tão azul e natural. Mas infelizmente era hora de me despedir e partir em busca dos outros atrativos.



    Tivemos que subir tudo o que descemos e chega até a dar preguiça em alguns momentos, mas subimos e voltamos para o mesmo ponto de partida. Agora iríamos para o outro lado em busca da cachoeira Santa Bárbara.

    O caminho era bem sinalizado e não era necessário guia dessa vez, diferente do Encanto Azul. No caminho encontramos a Cachoeira Santa Paula.




    Não chegamos a entrar na água, mas creio que é um ótimo ponto para se banhar e relaxar.



    Seguimos adiante e nos deparamos com uma pequena fonte de água gelada, ótimo para lavar as mãos ou encher as garrafas para hidratação.



    Conforme íamos andando pelo caminho feito de madeira, o paredão is nos mostrando o que nos esperava.



    E olha ela aí, imponente, com seus 75 m de queda.



    A gente fica pequeno perto dessa imensidão.



    Apesar de até ter um lugar que dava para tentar mergulhar, acredito que pela correnteza era meio perigoso arriscar e ficou só o registro da contemplação desta bela cachoeira.

    Continuamos a trilha em busca do Poço Azul, uma trilha simples que ficava a uns 10 ou 15 minutos dali. Uma parada obrigatória para os amantes da natureza.




    Porque não pular?



    Opa, acho que não fui muito bem sucedido....rs



    Nota 5 vai....hahahah



    Detalhe curioso é que na cachoeira tinha um buraco onde dava para ficar completamente submerso embaixo d'água.



    Muito legal não!?



    Já perdi as contas de quantos lugares bonitos tinha por aqui. Mais uma lugar incrível da Chapada das Mesas!!!



    Não tinha como não gostar, a vontade era de ficar ali a tarde toda nadando e curtindo, mas infelizmente isso não era possível.

    Na volta ainda deu para passar na Cachoeira dos Namorados, uma pequena cachoeira que parecia até sem graça se comparado aos outros lugares.



    Mas dava para tirar uma boa foto. =)



    Para finalizar, quase na saída da trilha e próximo a cachoeira, tinha a Pedra do Cálice, uma pedra que realmente se assemelhava a um cálice em meio a mata.



    Último dia na chapada, coração já estava ficando apertado porque a vontade era não sair de lá. Agora íamos visitar a Cachoeira São Romão, então pé na estrada...



    Andando pela estrada, passamos pelo Portal da Chapada.



    Olhando de fora nem parece que dali existia um grande mirante, né!?



    Passar pela estrada é ver cada cenário lindo.



    Para chegar até a cachoeira, é necessário percorrer 30 km de asfalto na estrada e depois mais 50 km de estrada de areia fofa onde apenas veículos 4×4 conseguem seguir o trecho. Creio que este seja o único trecho que realmente se faz necessidade de ter um 4x4.

    Depois de cerca de 1h 30 min chegamos no local de partida, mas me chamou a atenção uma formação.



    Vou dar um zoom para vocês perceberem mais de perto....



    Ali tinha uma propriedade particular que tomava conta do local, imagino que deveria ser fácil viver com uma cachoeira linda dessas.



    A cachoeira era bem grande e imponente, com seus 35 m de queda.



    Olha o volume d'água desta cachoeira....



    Descendo a cachoeira, dava pra se ter uma grande visão da cachoeira, que coisa linda!



    Ao redor da cachoeira encontramos muitos musgos e era um lugar que tinha que ter cuidado para não escorregar.



    O desafio era entrar por trás da cachoeira, olha o visual.






    Pela força da água, o lugar entrava muitos respingos de água para dentro, então era difícil enxergar e muito escorregadio. Tinha que ter muito cuidado para andar por dentro da cachoeira.



    Mas com cuidado e devagar, a gente consegui chegar.




    Eis que, resolvi me aventurar...



    Era uma sensação indescritível ver esta queda de água e ouvir o barulho que ela fazia.



    Depois o guia resolveu tirar aquela foto do grupo que não da para reconhecer ninguém....hahaha



    Dava até para tirar uma foto romântica, ficou bonito, não!?



    Foi desafiador estar por dentro dela, mas ao mesmo tempo era muito legal ver essa quantidade toda de água caindo sem quase dar para ver a paisagem adiante, realmente foi uma das melhores sensações que tive.



    Saindo de lá, todo encharcado, o jeito era pegar um sol e secar. Nada mal com uma vista dessas, não!?



    Depois de algumas horas explorando o local, era a hora da triste partida. Uma última olhada na cachoeira antes de ir embora.



    Na volta para casa a gente tem essa vista... Não dá voltande de voltar?



    Depois dessa última imagem em forma de mesa, eu me despeço de vocês.



    Fico por aqui pessoal, um grande abraço e até a próxima aventura!!!

    Segue abaixo alguns outros atrativos na Chapada das Mesas:

    - Morro do Chapéu
    - Cachoeira da Prata


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