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sábado, 6 de outubro de 2018

Museu da Justiça do Estado do Rio de Janeiro

(Fonte: Google)

O Museu da Justiça do Estado do Rio de Janeiro está situado no Antigo Palácio da Justiça, do então Distrito Federal – Rio de Janeiro. É uma instituição pública estadual, vinculada à Diretoria Geral de Comunicação Institucional (DGCOM) do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

A missão do Museu é resgatar, preservar e divulgar a memória institucional do Poder Judiciário fluminense, proporcionando acesso a informações sobre a história da Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

O acervo do museu é constituído por processos, livros e periódicos, documentos, fotografias e objetos diversos relacionados com fatos significativos e personalidades de destaque da Justiça do Rio de Janeiro, assim como arquivos audiovisuais com depoimentos de magistrados e outras personalidades ligadas à história do judiciário fluminense.



O Museu da Justiça do Estado do Rio de Janeiro, inaugurado em 23 de agosto de 1988 e pioneiro em seu gênero no país, tem por objetivo resgatar, preservar e divulgar a memória do Judiciário fluminense, proporcionando a pesquisadores, historiadores, magistrados e ao público em geral o acesso a fontes históricas da Justiça do nosso estado.

Instalado inicialmente no prédio da Praça da República nº 26, integrava o Departamento-Geral de Arquivo e Documentação Histórica do Tribunal de Justiça, mas dele se desvinculou em 1995, ficando então subordinado à presidência do Tribunal e passando a realizar as suas atividades no prédio do Fórum de Niterói, antigo Palácio da Justiça da ex-capital fluminense.

Em 1995, passou a ser subordinado à Presidência do Tribunal de Justiça, desenvolvendo suas atividades no prédio do Fórum de Niterói - Palácio da Justiça da então capital fluminense. 

Em 1998, a sede do Museu foi transferida para cidade do Rio de Janeiro, instalando-se no antigo Palácio da Justiça, histórico edifício na Rua Dom Manuel nº 29, que abrigara, sucessivamente, três tribunais: a Corte de Apelação do Distrito Federal (denominada, em 1937, Tribunal de Apelação e, em 1946, Tribunal de Justiça do Distrito Federal); o Tribunal de Justiça do Estado da Guanabara e o Tribunal de Alçada Criminal do Estado do Rio de Janeiro. Já em Niterói, se estabeleceu apenas o Centro da Memória Judiciária daquela comarca.



Após um ano e meio de obras de reforma e restauração, período em que funcionou provisoriamente no prédio do Terminal Rodoviário Roberto Silveira, na Praça Fonseca Ramos, em Niterói, o Museu da Justiça retornou, em novembro de 2010, a sua casa no antigo Palácio da Justiça, totalmente restaurado e apto a receber estudantes, pesquisadores, turistas e todos os interessados em conhecer a História do Judiciário fluminense e brasileiro.

Em 2009, o prédio foi submetido à significativa obra de recuperação e restauro, sendo o Museu reinaugurado em 2010.



No início da década de 20, naquele mesmo terreno, foi construído o prédio que hoje conhecemos como o antigo Palácio da Justiça. À sua esquerda, ao lado da Lâmina III do Tribunal de Justiça, vemos uma pracinha. Ninguém imagina, mas ali ficava o chamado Beco do Teatro, para onde se voltaram os olhos de muitos mascarados que chegaram às janelas do São Januário, para descansar e tomar um pouco de ar fresco, nos intervalos entre as quadrilhas, valsas e polcas!

- O Antigo Palácio da Justiça foi inaugurado em novembro de 1926 para abrigar exclusivamente o Poder Judiciário, após permanecer quatro anos em construção. O prédio, de arquitetura eclética, em estilo clássico de inspiração neo-renascentista italiana, foi projetado pelos engenheiros arquitetos Gabriel M. Fernandes e Fernando de Nerêo Sampaio, para ser a sede do Poder Judiciário da capital republicana. Hoje, no entanto, restam poucas informações sobre o projeto original, tanto arquitetônico quanto decorativo, desse importante patrimônio de nossa cidade, preservado pelo Poder Judiciário fluminense.

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- Por volta de 1930, o local onde se situa o museu era rodeado de bares, botecos, bodegas, vendinhas, barbearias, funcionavam nos velhos casebres espalhados pelos becos e vielas da Rua Dom Manuel e adjacências. Um dia, houve uma discussão entre os proprietários do bar e restaurante A Garota do Foro que acabou se transformando numa violenta briga, tendo um deles agredido, a golpes de navalha, o seu parceiro de negócios. Testemunhas alarmadas chamaram um guarda-civil, que acabou com a confusão. Os tais "pardieiros", depois desse evento, foram demolidos.

- A trajetória histórica do Museu da Justiça do Estado do Rio de Janeiro principiou com sua inauguração em 23 de agosto de 1988, no prédio histórico que abrigou o Museu Real e o Arquivo Nacional, localizado na Praça da República, nº 26.

- Em 2015, o Museu da Justiça integrou-se aos eventos comemorativos dos 450 anos da fundação da cidade do Rio de Janeiro, criando, em sua página no Portal do TJERJ, um espaço dedicado a personalidades cariocas que atuaram no mundo jurídico.Sylvio Moacyr de Amorim Araújo, Vicente de Faria Coelho, Carlos Luiz Bandeira Stampa, Alfredo de Almeida Russell, Aloysio Maria Teixeira, Edgard Ribas Carneiro, Francisco Pereira de Bulhões Carvalho, Felippe Augusto de Miranda Rosa, Frederico Sussekind, Vicente Ferreira da Costa Piragibe, Joaquim Antônio de Vizeu Penalva Santos e Martinho Garcez Neto.

- O Museu tem um acervo de peças de mobiliário, estátuas, quadros, fotos, condecorações e vestes de magistrados, além de objetos diversos que pertenceram a personalidades do Judiciário e juristas ilustres como Sobral Pinto, Roberto Lyra, dentre outros.

- Dentre os artigos presentes no museu, vale destacar os livros de compra e venda de escravos, inventários de membros da família imperial e outros nobres do Império, de Presidentes da República e personalidades eminentes, como Rui Barbosa, Euclides da Cunha e José Lins do Rego.

- Formado basicamente por processos judiciais datados do séc. XIX, o acervo textual é considerado um dos mais importantes do Brasil. Gilmar de Almeida, historiador do Museu, descreve a coleção: “Temos livros de registros de compra e venda de escravos, patentes, atas e documentos pessoais de magistrados como Bezerra Câmara e Aguiar Dias. Nosso processo mais antigo é de 1723”.


A entrada é gratuita.


O museu fica aberto de segunda a sexta, das 10h às 18h e sábado, das 13h às 17h.

Para maiores informações, é possível acessar o link: http://www.tjrj.jus.br/web/guest/institucional/museu/museu


    O Museu da Justiça do Estado do Rio de Janeiro fica localizado na Rua Dom Manuel, 29, 3º andar, Centro. Existem algumas maneiras de chegar lá:


    • Ônibus - pegar as linhas que passem pela Rua Primeiro de Março ou Praça XV



    • Metrô - Slatar na Estação Carioca e caminhar por cerca de 5 minutos até o local.



    • Barca - Saltar na estação Praça XV e caminhar até o local.





      Quando pensamos em museus, nunca vem a nossa cabeça visitar um museu que fala do poder judiciário, mas nesta postagem eu vou mostrar o quão interessante é visitar o Museu da Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

      O local é de fácil acesso e tem estacionamento por perto, apesar de muita das vagas serem apenas para pessoas do poder judiciário.



      Aqui ficava a entrada do Museu, prontos para esta aventura?


      Assim que entramos lá, nos deparamos com as palavras que são muito utilizadas no meio judiciário: LEX e JUSTITIA, palavras em latim que significam lei e justiça.




      Assim que entramos e subimos as escadas, encontramos este belo corredor com os bustos dos principais colaboradores que fizeram parte do poder judiciário.



      Entramos assim na primeira porta à direita e encontramos o local de julgamento.



      Note também que o local, além de espaço para o réu e os juízes, também tem para outros convidados do júri popular. 



      Na mesa onde ficam os juízes, existe este belo brasão.



      Atrás, dá para notar um grande espaço para a platéia.



      Imagina a pressão que o réu deve ter...



      Não tem como não notar os detalhes muito bem cuidados do museu.



      Nos cantos, é possível ver o brasão da República Federativa do Brasil.



      Iria encarar os juízes??



      Não custa nada tentar encenar um julgamento.



      Saindo de lá, fomos olhar algumas das bonitas e organizadas salas.



      Alguns utensílios interessantes.



      Em uma das salas, tinha um quadro do próprio museu.



      Imagina a responsabilidade de sentar em uma cadeira dessas hein...



      Em outra sala, quase uma foto igual a anterior, outro quadro, este já mais antigo do museu.



      Andando mais um pouco tinha uma sala chamada Câmara Isolada, uma sala muito parecida com as anteriores, mas em um tamanho reduzido.



      E finalmente chegamos a outro salão, o Salão de Espelhos. Um lugar onde tinha mais bustos de celebridades do judiciário, além de outras estruturas.



      Olha essa daqui como é bonita...



      Tinha esta também...




      Mas para o meu gosto, esta era a mais bonita.



      Mais um pouco entramos no Tribunal Pleno, uma das salas mais bonitas do museu.




      Somente advogados.



      Até as paredes nas laterais tinham detalhes.



      Até que chegamos ao quadro mais bonito do museu na minha opinião.




      Hora do meu depoimento... =P



      Em outras salas também tinham alguns livros importantes.



      E olha o que vejo por aqui, um inventário de D. Pedro II.



      E não era só isso, olha só quantas relíquias importantes.



      Era o final do passeio, e andando de volta para casa, vi estas estátuas relacionadas as palavras justiça, lei e equidade. Que as nossas leis sejam sempre baseadas nestas três palavras que significam muito a todos.



      Ficamos por aqui pessoal, espero que tenham gostado dessa aventura e ficamos aguardando uma próxima.

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