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sábado, 18 de agosto de 2018

Biblioteca Nacional


A Biblioteca Nacional, também chamada de Biblioteca Nacional do Brasil, cujo nome oficial institucional é Fundação Biblioteca Nacional, é a depositária do patrimônio bibliográfico e documental do Brasil, localizado no Centro da cidade do Rio de janeiro, Brasil.

Entre suas várias responsabilidades incluem-se a de preservar, atualizar e divulgar uma coleção com mais de nove milhões de peças, que teve início com a chegada da Real Biblioteca de Portugal ao Brasil e cresce constantemente, a partir de doações, aquisições e com o depósito legal.

Este é o órgão responsável pela execução da política governamental de captação, guarda, preservação e difusão da produção intelectual do País. Com mais de 200 anos de história, é a mais antiga instituição cultural brasileira.


A história da Biblioteca Nacional se inicia antes de sua fundação, pois em 1º de novembro de 1755 Lisboa sofreu um violento terremoto que marcou sua história e que deu origem a um grande incêndio que afetou a Real Biblioteca (também conhecida como Real Livraria), considerada uma das mais importantes bibliotecas da Europa. A esta perda quase irreparável para os lusitanos seguiu-se um movimento para sua recomposição, que foi prevista entre as tarefas emergenciais para reconstruir Lisboa após o incidente de 1755.

Real Biblioteca da Ajuda

A fim de levar a cabo essa missão, o rei Dom José I de Portugal e o ministro Marquês de Pombal empenharam-se em juntar o pouco que sobrara da Real Livraria e a organizar, no Palácio da Ajuda, uma nova biblioteca, que se tornou importante pela composição de seu acervo que, em 1807 reunia cerca de sessenta mil peças, entre livros, manuscritos, incunábulos, gravuras, mapas, moedas e medalhas. Este acervo foi aquele trazido ao Brasil após a vinda da família real em 1808, em consequência da invasão de Portugal pelas tropas francesas comandadas por Junot, general de Napoleão Bonaparte.

Mudança para o Rio de Janeiro

O acervo foi trazido em três etapas, sendo a primeira em 1810 e as outras duas em 1811. A biblioteca foi acomodada, inicialmente, nas salas do andar superior do Hospital da Ordem Terceira do Carmo (de acordo com o alvará de 27 de julho de 1810), localizado na antiga rua de trás do Carmo, atual rua do Carmo, próximo ao Paço Imperial. Porém, as instalações foram consideradas inadequadas e poderiam por em risco o tão valioso acervo. Assim, em 29 de outubro de 1810, data que ficou atribuída à fundação oficial da Biblioteca Nacional, o príncipe regente editou um decreto que determinava que no lugar que havia servido de catacumbas aos religiosos do Carmo, se erigisse e acomodasse a "minha Real Biblioteca e instrumentos de física e matemática, fazendo-se à custa da Real Fazenda toda a despesa conducente ao arranjamento e manutenção do referido estabelecimento".

Nova sede

Fachada da Biblioteca Nacional

As obras para nova edificação da Biblioteca somente se concretizaram em 1813, quando foi transferido o acervo. 
Enquanto o processo de instalação dos livros, que se iniciou em 1810, estava ocorrendo a consulta ao acervo da Biblioteca já podia ser realizada por estudiosos, mediante consentimento régio e, em 1814, após o término da organização do acervo, a consulta foi franqueada ao público.

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Ampliação do acervo

Oficialmente estabelecida, a Biblioteca continuou a ter seu acervo ampliado de maneira significativa, através de compras, doações, principalmente, e de "propinas", ou seja, pela entrega obrigatória de um exemplar de todo material impresso nas oficinas tipográficas de Portugal (Alvará de 12 de setembro de 1805) e na Impressão Régia, instalada no Rio de Janeiro. Essa legislação relativa às propinas foi sendo aperfeiçoada ao longo dos anos e culminou no Decreto nº 1.825, de 20 de dezembro de 1907, chamado comumente Decreto de Depósito Legal, ainda em vigor.

Compra pelo Império do Brasil

Após a morte de Dona Maria I, em março de 1816, teve início o reinado de Dom João VI, que permaneceu no Brasil até 1821, quando circunstâncias políticas o fizeram retornar a Lisboa com a Família Real, à exceção de seu filho primogênito, Dom Pedro de Alcântara de Bragança (futuro imperador Dom Pedro I do Brasil), que viria a proclamar a independência do Brasil, em 1822. Aqui também permaneceu a Real Biblioteca. Nessa época ela já crescera muito e, após a Independência, em 1822, passou a ser propriedade do Império do Brasil, pois sua compra consta da Convenção Adicional ao Tratado de Amizade e Aliança firmado entre Brasil e Portugal, em 29 de agosto de 1825. Pelos bens deixados no Brasil a Família Real foi indenizada em dois milhões de libras esterlinas, desse valor, oitocentos contos de réis destinavam-se ao pagamento da Real Biblioteca, que passou a se chamar, então, Biblioteca Imperial e Pública da Corte.

Outra sede

Em 1858, a Biblioteca foi transferida para a Rua do Passeio, número 60, no Largo da Lapa, e instalada no prédio que tinha por finalidade abrigar de forma melhor o seu acervo. Atualmente, com algumas modificações, esse edifício abriga a Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Como seu acervo continuava a ampliar-se com as doações, aquisições e através de contribuição legal, compra de coleções de obras raras em leilões e em centros livreiros de todo o mundo, em breve seria necessária sua mudança para outro edifício, mais adequado às suas necessidades.


Sede atual

Escadaria interior
O crescimento constante e permanente do acervo da biblioteca foi fundamental para a realização de um projeto de construção de uma sede que atendesse a todas as necessidades da biblioteca, acomodando de forma adequada suas coleções. Com base nisso foi projetado seu atual prédio, que teve sua pedra fundamental lançada em 15 de agosto de 1905, durante o governo de Rodrigues Alves. A inauguração se realizou em 29 de outubro de 1910, durante o governo Nilo Peçanha.

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(construção da Biblioteca Nacional - Fonte: Google)

O edifício da Biblioteca Nacional, cujo projeto é assinado pelo engenheiro militar Sousa Aguiar, tem um estilo eclético, no qual se misturam elementos neoclássicos e art nouveau, e contém ornamentos de artistas como Eliseu Visconti, Henrique e Rodolfo Bernardelli, Modesto Brocos e Rodolfo Amoedo. Eliseu Visconti, ainda em 1903, já havia projetado o ex-libris e o emblema da Biblioteca Nacional.


O prédio da Biblioteca fica situado na Avenida Rio Branco, número 219, praça da Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro, compondo com o Museu Nacional de Belas Artes e o Teatro Municipal um conjunto arquitetônico e cultural de grande valor.





-  Biblioteca Nacional é considerada pela UNESCO como a sétima maior biblioteca nacional do mundo e, também, é a maior biblioteca da América Latina. Para garantir a manutenção desse imenso conjunto de obras, a BN possui laboratórios de restauração e conservação de papel, oficina de encadernação, centro de microfilmagem, fotografia e digitalização.

O acervo da BN cresce constantemente a partir da lei do depósito legal – que assegura o registro e a guarda da produção intelectual nacional, além de possibilitar o controle, a elaboração e a divulgação da Bibliografia Brasileira corrente, bem como a defesa e a preservação da língua e da cultura nacionais –, além de doações e aquisições.

- Ao longo do século, a Biblioteca Nacional diversificou e aperfeiçoou suas atividades através de sucessivas reformas. Em resposta às exigências impostas pela demanda dos pesquisadores e diante da importância do conjunto bibliográfico e documental sob sua guarda, buscou acompanhar a evolução tecnológica mundial e investiu no aprimoramento dos mecanismos de segurança e preservação do patrimônio sob sua custódia; criou e desenvolveu metodologias modernas de catalogação e classificação para seu acervo e adotou novas tecnologias da informação, para garantir o direito de acesso do cidadão e contribuir para a sua qualificação.

- O imperador Dom Pedro II foi um entusiasta da fotografia, seja como mecenas, seja como colecionador. Foi o primeiro brasileiro a possuir um daguerreótipo, e, provavelmente, o primeiro fotógrafo nascido no Brasil. Devido ao seu interesse no assunto, implantou e ajudou decisivamente o desenvolvimento da fotografia no país. Sua filha, a princesa Isabel (1846-1921), foi inclusive, aluna do fotógrafo alemão Revert Henrique Klumb (c. 1826- c. 1886). Ao ser banido do país em 1889, pelos republicanos, Pedro II doou à Biblioteca Nacional a coleção de cerca de 25 mil fotografias, que então denominou, juntamente com a coleção de livros, de Coleção Dona Theresa Christina Maria. Segundo Pedro Vasquez, essa coleção é até hoje “o mais diversificado e precioso acervo dos primórdios da fotografia brasileira jamais reunido por um particular, e tampouco por uma instituição pública”

- Como a Biblioteca Nacional também tem a função de centro nacional de informações bibliográficas e documentais, vem atuando como uma biblioteca de amplo acesso com acervo disponível a pesquisadores, tanto presenciais quanto distantes, no Brasil e no exterior. Em seu prédio-sede atende a cerca de quinze mil usuários por mês.

- A Biblioteca Nacional dispõe de outra biblioteca pública: a Biblioteca Euclides da Cunha (BEC), dedicada ao público infanto-juvenil, com a média de 2500 usuários por mês.

- De seu acervo, vale destacar um exemplar da Bíblia de Gutenberg, de 1462 e a coleção iconográfica, Teresa Cristina Maria, inscrita no registro Programa Memória do Mundo pela Unesco em 2003. Esta última foi alvo de um grande furto em 2005.



A entrada é gratuita.


A Biblioteca fica aberta de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h, com entrada de leitores até 18h e entrada de visitantes (visita orientada e exposição) até 17h.

Sábado o funcionamento é de 10h30 às 15h com entrada de leitores e visitantes até 14h.

A Fundação Biblioteca Nacional fica localizada na Av. Rio Branco 219, Centro. Existem algumas maneiras de se chegar lá:

  • Metrô - saltar na Estação Cinelândia. Utilize a saída C - Pedro Lessa


  • VLT - Pegue uma composição da linha 1 (azul) - sentido aeroporto Santos Dumont ou sentido rodoviária | Praia Formosa – e desça na ”Parada Cinelândia”.


  • Ônibus - Escolha linhas com itinerário pela Avenida Graça Aranha e salte no ponto de ônibus que fica na altura dos números 58-76 dessa avenida.


  • Bicicleta - Há ciclovia pela orla marítima, para o visitante que vem da Zona Sul, e uma estação do bicicletário Bike Rio na Cinelândia, sujeito à disponibilidade.


  • Carro - Melhor evitar, mas há um estacionamento subterrâneo na Praça Mahatma Gandhi. Consulte horário de funcionamento e valor.





    Visitar a Biblioteca Nacional é fazer parte da história do Brasil e seus registros. Além disso, ela está situada em uma parte histórica da cidade do Rio de Janeiro, perto do Theatro Municipal e do Museu de Belas Artes.

    Sem mais delongas, pegamos um metrô e descemos na estação da Cinelândia, que se situa em frente a Biblioteca Nacional, acredito que este seja o melhor meio de transporte a pegar para chegar até o local.




    A entrada é bem visível, só tome cuidado que em frente passa o VLT (veículo leve sobre trilhos).



    A plaquinha não deixa a gente confundir.



    A Biblioteca tinha acabado de passar por reformas e estava bem bonita, até as janelas eram personalizadas.



    Entrando na Biblioteca Nacional, a beleza do lugar era ainda maior.



    Olhe mais um ângulo do lugar.




    Não podia deixar de tirar uma foto junto ao busto de D. João.



    Este busto foi feito com o pedido por ele de afinar o rosto de forma a parecer que ele era mais magro. O photoshop de hoje em dia já existia!!! hahaa




    Logo na entrada tinha algumas exposições de imagens, canções e etc.




    Para quem gosta de biologia como eu, iria gostar também deste lugar.




    Também tinha a partitura de Carlos Gomes.




    Aqui a história se faz presente.





    Olha o protótipo da caravela portuguesa que transportou D. João ao Brasil.




    Preste atenção nos detalhes...




    Continuando o passeio, fomos para o segundo andar.



    Ali tinha uma exposição de Lutero e também um pouco da história do Brasil.





    Saber da história também é engrandecer a nossa cultura...




    Olha o portal que eles fizeram com a exposição Lutero.





    Quase uma decoração a parte para a Biblioteca.




    L U T E R O




    Mais informações...




    Nem só a exposição é bonita, olha esta sala.





    Aqui ficava a segunda parte da exposição Luterana.





    Muitos livros para quem gosta de história.





    Livros e mais livros...





    Alguns não são réplicas, são verdadeiros mesmo.




    Algumas imagens...




    Já convenci de que vale a pena visitar??




    Falando sobre o período triste na história sobre a Inquisição.





    Além da entrada ser gratuita, o passeio guiado também é a vale a pena fazer para conhecer mais sobre o local. Olha como eles gravam as informações contidas em jornal e livros!!




    Também pela primeira vez conheci o papiro.




    As unidades de armazenamento das informações de jornais, livros, etc.




    Aqui fica um pouco da parte administrativa, que não deixa de ser uma área bonita.




    Existe também uma sala para quem quer ler os livros ou pesquisar informações.




    Por fim, a última parte, um armazenamento dos livros, apesar de estar em reforma, ela é interessante de visitar.









    E com esta imagem, finalizamos a nossa postagem do dia.



    Espero que tenham gostado!!

    Até a próxima aventura!!

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