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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Forte Duque de Caxias (Forte do Leme)

(Fonte: Google)


O Forte Duque de Caxias, anteriormente denominado como Forte da Vigia, Forte da Espia e Forte do Leme, fica localizado no bairro do Leme, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. É uma das fortalezas mais antigas da cidade e fica situado no topo do Morro do Leme, a 124 metros acima do nível do mar.

O alto do Forte possui umas das mais belas vistas da cidade do Rio de Janeiro. O Forte possui uma vista panorâmica que contempla toda orla de Copacabana, o morro do Pão de Açúcar, o Cristo Redentor, Niterói e outras fortificações.

Hoje em dia este sítio histórico está aberto à visitação. Seu entorno é uma área de grande beleza natural cercada por densa vegetação remanescente de Mata Atlântica numa área de 28 hectares, o que torna a subida ao forte um passeio ecológico.

Após as obras de revitalização do Forte em 2010, o espaço passou a contar com um memorial a Caxias, galerias com exposições fixas sobre a história do forte, sala de vídeo com exibição de filmetes, e espaço para a realização de exposições temporárias.




O Forte Duque de Caxias tem sua construção relacionada a iminência de invasão espanhola que se materializou em 1777 contra a Colônia do Sacramento e a ilha de Santa Catarina, no sul da Colônia. Assim, sob o governo do Vice-rei D. Luís de Almeida Portugal (1769-1779), foi ordenada a construção de um pequeno forte para defesa de qualquer desembarque naquele trecho ao Sul da cidade.

Ele foi erguido, por ordem do Marquês do Lavradio, entre 1776 e 1779 com o objetivo de alertar as demais fortificações da Baía de Guanabara sobre a aproximação de embarcações inimigas, sendo nesta época chamado de Forte da Vigia ou da Espia. 

(vista do Forte do Leme para deter embarcações inimigas)

Em 1789, o Forte do Vigia foi guarnecido pela Companhia dos Dragões de Minas, onde servia o Alferes Joaquim José da Silva Xavier – o Tiradentes – poucos dias antes de sua prisão. Já em 1791, o Vice-Rei, D. José Luís de Castro determinou retirar a sua guarnição, por razões de economia.

Quando houve a Guerra da Independência do Brasil (1822-1823), o forte foi novamente guarnecido e artilhado com cinco peças de ferro de diversos calibres. Novamente em 1831 o forte foi desguarnecido, juntamente com as demais fortificações brasileiras, à época da Período Regencial. Após a Proclamação da República Brasileira, passou a se chamar Forte do Leme em 1895.

Em 1913, estando quase concluídas as obras do Forte de Copacabana, o então presidente da República, Hermes da Fonseca, determinou erguer no local do antigo forte colonial, uma moderna fortificação para a defesa da barra da baía de Guanabara. Entre 1913 e 1919, foi erguido sob as ruínas do antigo Forte do Vigia, o forte atual e devido a sua posição geográfica foi artilhado com quatro obuseiros giratórios Krupp de 280 mm (alcance efetivo de 12 quilômetros), armamentos que se destinam a transpor altas barreiras, completando, assim o sistema defensivo do porto do Rio de Janeiro, constituindo importante baluarte na defesa de nossa cidade à época.

O Forte participou de importantes intervenções na História do Brasil, dentre as quais podemos destacar:
- Revolta do Forte de Copacabana (1922);
- Encouraçado São Paulo (1924);
- Episódio internacional do navio Alemão Baden (1930);
- Revolução de 1932;
- Intentona Comunista (1935);
- Movimento Integralista (1938);
- 2ª Guerra Grande Mundial (1939 á 1945);
- Intervenção do Cruzador Tamandaré (1955).

A denominação histórica "Forte Duque de Caxias" é uma homenagem ao maior de todos os militares brasileiros, concedida em 22 de agosto de 1935, pelo Presidente Getúlio Vargas, através do Decreto n° 305. O Forte foi tombado pelo Conselho Municipal de Cultura em 1987, por meio do Decreto Municipal nº 6.933/87.

Desativado em 1965, o Forte passou a sediar o Centro de Estudos de Pessoal (CEP), Estabelecimento de Ensino do Exército Brasileiro, voltado ao estudo e à pesquisa na área do comportamento humano que prosseguiu na nobre missão de preservar o Sítio Histórico Forte Duque de Caxias, tendo sua denominação alterada, em 2008, para Centro de Estudos de Pessoal e Forte Duque de Caxias.



O CEP/FDC tem sob sua responsabilidade a Área de Proteção Ambiental do Leme (APA/Leme), criada pelo Decreto Municipal n° 9.717, de 12 de novembro de 1990 e promoveu o reflorestamento do Morro do Leme em 1991. Hoje a Área de Proteção Ambiental do Leme além de agregar valor ao sítio histórico, impõe condições especiais à manutenção e à atividade de visitação pública.

Devido à crescente demanda das atividades de educação ambiental, o CEP/FDC tem a Divisão do Forte Duque de Caxias como responsável pela preservação dos valores históricos, culturais  sob guarda e responsabilidade da Unidade. 

Hoje o Forte Duque de Caxias é um monumento que contribui para divulgação dos valores históricos-culturais do Exército e de preservação do meio ambiente, sendo destinado à visitação pública em um dos mais relevantes pontos turísticos da cidade do Rio de Janeiro. 




- Entre 2009 e 2010, o sítio histórico do Forte Duque de Caxias sofreu importante processo de revitalização, tanto no que se refere ao acervo histórico quanto à parte estrutural. Entre as obras então efetuadas destacam-se a impermeabilização total da laje de cobertura, instalação de rede elétrica independente, reforma de banheiros, salas e galerias, iluminação da fachada e sinalização. Foi realizado também um memorial à Caxias, galerias com exposições fixas sobre a história do Forte e da área de Proteção Ambiental, sala de vídeo com exibição de filmetes sobre o Forte e espaço para exposições temporárias sobre o meio ambiente.

- Neste Forte serviu em 1789 o Alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, como integrante da Companhia de Dragões de Minas, que então guarnecia a fortificação. Tiradentes serviu até poucos antes de sua prisão.

- Na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), ainda sem que suas obras de melhorias fossem concluídas, o forte foi guarnecido pela 11ª Bateria do 4º Grupo de Artilharia de Costa (GACos), sob o comando do capitão Manuel Pedro de Alcântara. O efetivo, de três oficiais e trinta e dois praças, foi provisoriamente alojado em barracões de madeira.

- Durante a construção, em 7 de setembro de 1915, em comemoração ao dia da Independência, foram instalados holofotes no alto do morro do Leme, promovendo-se um ataque noturno simulado ao Rio de Janeiro, tendo as embarcações da Armada Brasileira, feito se passar pelas da Marinha da Argentina. À hora estipulada para o exercício, com a presença do Presidente da República, ministros e autoridades, a instalação elétrica falhou, deixando os holofotes apagados. Tal falha causou constrangimento, tendo o assunto repercutido na imprensa do país vizinho

- Em 1943 o Capitão Sadock de Sá ordenou um ataque conjunto das fortificações a um grupo de submarinos nazistas que se aproximariam da costa do Rio.  Entre o pânico causado na população se descobriu que na verdade eram baleias, mas os temores do Capitão eram justificados.

- O Forte, por se encontrar em zona urbana, sofreu muita interferência da população em seu entorno e a vegetação era alvo de incêndios devido a fogos de artifícios e balões. Em 1987, o CEP/FDC, apoiou a iniciativa da Associação de Moradores do Leme e da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro no projeto de reflorestamento que abrangeu cerca de 4 hectares de área degradada, ocorrendo primeiramente no Morro do Leme, com o roçado do capim colonião e o plantio de 4700 mudas de espécies nativas, frutíferas e de rápido crescimento. Com o sucesso da missão, foi criada em 1990 APA do Leme. Em 1991, o reflorestamento continuou por mais 12 hectares, com o plantio de 12.500 mudas, agora no Morro do Urubu e da Babilônia. Atualmente, a área encontra-se recuperada, intensificando a missão do CEP/FDC de “Educar para Preservar”. Hoje o CEP/FDC preserva uma extensão de 28 hectares de Mata Atlântica típica de costão rochoso. A APA preservada possibilita a educação ambiental de militares que servem nesta unidade militar, de estudantes de escolas públicas e particulares e de visitantes do Forte Duque de Caxias, que têm oportunidade de conhecer a APA durante o passeio ao Forte.




Normal - R$ 4,00
Meia Entrada (estudantes) - R$ 2,00
Passeio motorizado - R$10,00 / R$ 5,00 (estudante)

Maiores de 60 anos, crianças até 10 anos e militares das Forças Armadas/dependentes diretos têm gratuidade, válida somente para a a caminhada ecológica.

A visitação é gratuita às terças-feiras.

É proibido utilizar trajes de banho e transitar sem camisa na trilha ou visitação ao Sítio Histórico.

É proibido conduzir ou consumir bebidas alcoólicas na trilha ou na visitação ao Sítio Histórico.




O Forte funciona de terça à domingo, de 9:30 h às 16:30 h.

Durante o horário de verão, o forte Duque de Caxias estará funcionando das 08h30 às 16h30.

Mais informações em:
Tel: (21) 3223-5076 / 3223-5000
Site: www.cep.ensino.eb.br
E-mail: fdc@cep.ensino.eb.br
Redes Sociais:
Facebook: Forte do Leme ---Twitter: @fortedoleme




O Forte Duque de Caxias fica localizado na Praça Almirante Júlio de Noronha s/ nº - Leme.

Existem algumas opções para se chegar lá:

  • Carro - deve-se pegar a Av. Princesa Isabel e dobrar à direita na Rua Ministro Viveiros de Castro. Após isto, dobrar à primeira esquerda na Avenida Prado Júnior e dobrar na Avenida Atlântica, seguindo até o final onde estará a Praça Almirante Júlio de Noronha.

  • Ônibus - Não existem muitas opções de ônibus para se chegar no Leme. A melhor opção de ir do Centro ao Leme é pela linha 472 (Triagem-Leme-Via Praça XV). Há a possibilidade de pegar um ônibus para Copacabana e saltar no primeiro ponto e ir andando pela Avenida Atlântica até o Leme.

  • Metrô - Não existe parada no Leme, porém é possível saltar na estação Cardeal Arcoverde e ir andando pela Avenida Atlântica até o Leme.








Este forte, apesar de ter a vista de uma das mais famosas praias do Brasil, infelizmente é um forte pouco visitado pelos brasileiros. 

O local é de fácil acesso, pois caminhando pela praia de Copacabana, passando pela praia do Leme, se chega até o final dela onde está situado o forte.

Assim que se chega lá, existe uma cancela para a entrada e subida até o forte. Optamos por subir a pista de paralelepípedo até em cima. Uma caminhada que demora de 20 a 40 minutos e que dá para aproveitar a vegetação no entorno do morro.

(entrada do Forte Duque de Caxias - Fonte: Google)

Fomos caminhando então até chegar na segunda entrada, onde estão as exposições, onde poderemos visitar os canhões e tudo mais.

(entrada do forte em cima - Fonte: Google)

Era hora de visitar o forte e apreciar a beleza do Rio de Janeiro olhando o Pão de Açúcar e parte da Baía de Guanabara.

(vista do Pão de Açúcar do forte)

Ali do lado estava a imponente e bonita bandeira do nosso país, que ficava harmônica com a beleza dessa cidade.



Andando mais um pouco por cima, dava para ver os quatro canhões giratórios Krupp muito bem conservados, que tinham um longo alcance para a nossa defesa.

(canhões Krupp)

Dava também para verificar por dentro como funcionava o maquinário, sem dúvida muito interessante.



Aqui estava a munição para funcionamento deste canhão, que devia ser pesado demais para transportar.



No chão também tinha um mapa muito interessante sobre os lugares e os fortes do Rio de Janeiro.



Olhando um pouco para Copacabana, que visual hein!? Muito bonito realmente.




Dava até para ver o Corcovado ao longe.



Hora de conhecer o memorial de Duque de Caxias, uma sala com belas exposições em justa homenagem a um dos maiores oficiais militares da história do Brasil.



E também tinha algumas exposições temporárias no local.



Algumas ondas...



Mais quadros...



Alguns muito bonitos...



Também tinha uma maquete do forte e seus canhões Krupp.



Final da tarde, era hora de curtir um belíssimo pôr do Sol.



E com essa imagem eu finalizo a postagem de hoje.



Espero que tenham gostado, até a próxima!

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